Descrição
Todos sabemos que um dia chegará para nós a hora da velhice, mas evitamos pensar nessa realidade que, por isso mesmo, poderá surpreender-nos como um fardo excessivamente pesado. Mas se nos prepararmos para ela desde cedo, como sugeriam já os antigos, descobriremos que, mesmo na pior das situações físicas, o ancião pode oferecer aos outros a maior das riquezas: o testemunho do verdadeiro sentido da vida. Nessa medida, deixará de ser um fardo para si e para os outros, e se tornará um farol que irradia transcendência e mostra o caminho para a Vida definitiva. Mas a velhice não impõe deveres apenas aos velhos; aqueles que rodeiam o ancião, em especial os seus familiares, têm de aprender não apenas a suportar as limitações que acompanham a idade, mas a amá-las ativamente. Esse amor traduz-se no cuidado físico, na atenção, no tempo que se gasta com o idoso. Mas traduz-se também em ajudá-lo a superar os seus defeitos, que costumam ter as suas manifestações próprias, diferentes das da juventude e da maturidade. E traduz-se principalmente em pôr à sua disposição os meios de vida espiritual, a oração, os Sacramentos, para que ganhe corpo nele a intimidade com Deus, Senhor da Vida.
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