Descrição
A Amizade com Cristo A amizade é um dos sentimentos mais nobres do ser humano. A palavra evoca simpatia, aproximação, trato e, aos poucos, confidência, sintonia de pontos de vista e de preferências, disposição de servir sem outra paga que a alegria de servir: a amizade não é interesseira. A tal ponto se trata de um valor, que o próprio Deus, que de nada precisa, quis “precisar” da amizade do ser humano e por isso o criou: As minhas delícias – disse Ele – são estar com os filhos dos homens, mais do que com os serafins. E esse é também um dos motivos pelos quais o Verbo divino se fez carne em Jesus Cristo e quis ter um coração igual ao nosso, que pudesse bater em uníssono com o nosso. A partir desse momento, também o homem não percorreria o seu caminho ru-mo a Deus – que essa é a definição autêntica de toda a vida humana –, como quem se submete contrafeito a uns regulamentos, mas buscando e experimentando a luz, o calor e a plena sintonia com Aquele que um dia chamaria amigos aos seus discípulos. Confissões de um converso A conversão de Robert Hugh Benson causou sensação em toda a Inglaterra da época, pois tratava-se do próprio filho do arcebispo da Cantuária. Ele mesmo, porém, longe de experimentar grandes arrebatamentos sentimentais ou triunfalistas, confessa que chegou à Igreja “cego, mudo e miserável”, atraído unicamente pelo brilho da “estrela da fé”. Trazendo um relato honesto e profundamente inglês de sua conversão, este livro não esconde os preconceitos intelectuais e apegos afetivos que o autor teve de enfrentar para poder seguir o caminho que sabia ser o único correto. Abundam detalhes sobre os seus contemporâneos e sobre os labirintos históricos e doutrinais da confissão anglicana que ele abandonara, culminando num capítulo derradeiro que é, todo ele, um hino comovente e glorioso à Igreja Católica.
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